domingo, 28 de março de 2010
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Milagre da Vida
Antes mesmo de ter um nome
E abrir os meus olhinhos
Ou alguem ver o meu rostinho
Eu estava num lugar especial
Que Deus fez para mim
Cercado de amor, de calor.
Minhas mãos eram tão pequeninas
Meus pezinhos, inseguros ainda
Mas no peito meu coraçãozinho
Já mostrava que milagre do nascer,
Do viver, do existir,outra vez aconteceu...
Coro
Eu sou o milagre da vida, Milagre da criação
Com Deus sim eu quero crescer
Pois Ele quem me fez nascer
As crianças ocupam um lugar
Muito especial, no coração do Pai,
Pois elas refletem pureza real
Diario de um FETO!
Eu adorava aquele casal Pareciam feitos um para o outro Trabalhavam, curtiam, se divertiam Aonde um ía o outro ía Eram a minha familia Eles gostavam de mim e eu deles também Até que a gente se dava bem. Então um dia o sossego do nosso lar foi quebrado Somente um telegrama, meu pai desempregado Ele ficou possesso, completamente irado Depois de um ano emprego de vigia o único que tinha arranjado Minha mãe tentava acalma-lo e ele até bateu nela Jogava tudo quebrava talheres, pratos, panelas Sobrou até pro cachorro Minha mãe pedia socorro Ele derrubou a porta e foi se embreagar Graça ele saiu, pensei que o sofrimento não ía acabar. Nos dias que se passavam as coisas só pioravam Minha mãe lavava, passava, e o dinheiro nunca dava Eu sem poder fazer nada, só observava Meu pai saía bem cedo emprego nunca arranjava Lavava carro, engraxava mais a miséria aumentava Tinha aluguel, tinha água, conta de luz e comida Um dia eu ouvi falar em tirar a própria vida Eles tentavam é verdade disso sou testemunha Mas o que ganhavam não dava pra porra nenhuma O cachorro morreu de fome E a tv foi vendida Pra nos garantir mais um mês de comida Mesmo com toda essa crise eles não desistiam Por muitas vezes de fome, eles nem dormiam Meu pai era meu herói aquilo sim que era homem Ficou dias sem comer Pra que eu não passasse fome Até que um dia o desespero enlouqueceu minha mãe Disse não querer pra mim aquela vida sofrida Comida já não havia, agora comiamos lixo Falou que um filho seu jamais seria um bicho Abriu as pernas com uma haste de metal Me furou, machucou, torceu, dilacerou, estocou A MINHA MÃE ME MATOU.
Oi, eu tô feliz! Mãe, você ainda não deve saber, Sou pequeno, mas estou aqui! É tão seguro, há tanto calor! Ah!Como é bom!Doce lugar de amor! Sim vou crescer!E um dia, correndo para ti Pular em teu colo e sorrir, Dar-te um beijo e agradecer. Aquele tempo que em ti Deus quis me tecer. Deixe-me nascer! Já tenho um coração Deixe-me te amar! Dê uma chance! Posso provar: sou de Deus, quero amar! Quero viver! Mãe, o que foi?Eu incomodo você? O que nos pretende fazer? Mas mesmo assim, se ainda não me aceitar; No céu pra você vou orar. Dar-te um beijo e agradecer Aquele tempo que em ti Deus quis me tecer".
"A VIDA DA PESSOA NUNCA PODERÁ SER SUJEITA A VOTAÇÃO"
Aborto NÃO!
CERTO DIA UMA JOVEM BEM JOVEM ME DISSE:
FERNANDA ESTOU GRAVIDA, E AGORA?
SUAS MÃOS ERAM NEGRAS E FRIAS TREMIAM SUAVAM, BUSCAVAM AS MINHAS MÃOS...
ELA ME REVELOU QUE CHORAVA E PENSAVA EM ABORTO,
ELA ME REVELOU QUE CHORAVA E PENSAVA EM MORTE,
ELA ME REVELOU QUE CHORAVA E PENSAVA NO CARA, SOZINHA, CHORAVA EU SEI COMO difícil PODE SER
A DOR DE QUEM NÃO FEZ POR MERECER
EU SEI O QUE É QUERER E NÃO PODER
O QUE É SONHAR COM UMA CRIANÇA EM MEU VENTRE,
FALEI DO SONHO QUE ERA CONCEDER CONTEI QUANTOS PERDI SEM MERECER
CHOREI! E IMPLOREI EM ORAÇÃO
NÃO MATE ESSA CRIANÇA INOCENTE ELA FOI ESCOLHIDA DENTRO DO TEU VENTRE!
EU SOU A VOZ QUE você NUNCA OUVIU MAMÃE, UM BEIJO QUE NUNCA TE TRAIU EU SOU E QUERO SER COMO você SEREI SEU
MAIOR PRESENTE, ME DEIXA NASCER!
Laços de Familia / Editora ROCCO!
Feliz aniversário
A família foi pouco a pouco chegando. Os que vieram de Olaria estavam
muito bem vestidos porque a visita significava ao mesmo tempo um passeio a Copacabana. A nora de Olaria apareceu de azul-marinho, com enfeite de paetês e um drapeado disfarçando a barriga sem cinta. O marido não veio por razões óbvias: não queria ver os irmãos. Mas mandara sua mulher para que nem todos os laços fossem cortados - e esta vinha com o seu melhor vestido para mostrar que não precisava de nenhum deles, acompanhada dos três filhos: duas meninas já de peito nascendo, infantilizadas em babados cor-de-rosa e anáguas engomadas, e o menino acovardado pelo terno novo e pela gravata.
Tendo Zilda - a filha com quem a aniversariante morava - disposto cadeiras unidas ao longo das paredes, como numa festa em que se vai dançar, a nora de Olaria, depois de cumprimentar com cara fechada aos de casa, aboletou-se numa das cadeiras e emudeceu, a boca em bico, mantendo sua posição de ultrajada. "Vim para não deixar de vir", dissera ela a Zilda, e em seguida sentara-se ofendida. As duas mocinhas de cor-de-rosa e o menino, amarelos e de cabelo penteado, não sabiam bem que atitude tomar e ficaram de pé ao lado da mãe, impressionados com seu vestido azul-marinho e com os paetês.
Depois veio a nora de Ipanema com dois netos e a babá. O marido viria depois. E como Zilda - a única mulher entre os seis irmãos homens e a única que, estava decidido já havia anos, tinha espaço e tempo para alojar a aniversariante - e como Zilda estava na cozinha a ultimar com a empregada os croquetes e sanduíches, ficaram: a nora de Olaria empertigada com seus filhos de coração inquieto ao lado; a nora de Ipanema na fila oposta das cadeiras fingindo ocupar-se com o bebê para não encarar a concunhada de Olaria; a babá ociosa e uniformizada, com a boca aberta.
E à cabeceira da mesa grande a aniversariante que fazia hoje oitenta e nove anos.
Zilda, a dona da casa, arrumara a mesa cedo, enchera-a de guardanapos de papel colorido e copos de papelão alusivos à data, espalhara balões sungados pelo teto em alguns dos quais estava escrito "Happy Birthday!", em outros "Feliz Aniversário!" No centro havia disposto o enorme bolo açucarado. Para adiantar o expediente, enfeitara a mesa logo depois do almoço, encostara as cadeiras à parede, mandara os meninos brincar no vizinho para não desarrumar a mesa.
E, para adiantar o expediente, vestira a aniversariante logo depois do almoço. Pusera-lhe desde então a presilha em torno do pescoço e o broche, borrifara-lhe um pouco de água-de-colônia para disfarçar aquele seu cheiro de guardado - sentara-a à mesa. E desde as duas horas a aniversariante estava sentada à cabeceira da longa mesa vazia, tesa na sala silenciosa.
De vez em quando consciente dos guardanapos coloridos. Olhando curiosa um ou outro balão estremecer aos carros que passavam. E de vez em quando aquela angústia muda: quando acompanhava, fascinada e impotente, o vôo da mosca em torno do bolo.
Até que às quatro horas entrara a nora de Olaria e depois a de Ipanema.
Quando a nora de Ipanema pensou que não suportaria nem um segundo mais a situação de estar sentada defronte da concunhada de Olaria - que cheia das ofensas passadas não via um motivo para desfitar desafiadora a nora de Ipanema - entraram enfim José e a família. E mal eles se beijavam, a sala começou a ficar cheia de gente que ruidosa se cumprimentava como se todos tivessem esperado embaixo o momento de, em afobação de atraso, subir os três lances de escada, falando, arrastando crianças surpreendidas, enchendo a sala - e inaugurando a festa.
Os músculos do rosto da aniversariante não a interpretavam mais, de modo que ninguém podia saber se ela estava alegre. Estava era posta á cabeceira. Tratava-se de uma velha grande, magra, imponente e morena. Parecia oca.
- Oitenta e nove anos, sim senhor! disse José, filho mais velho agora que Jonga tinha morrido. - Oitenta e nove anos, sim senhora! disse esfregando as mãos em admiração pública e como sinal imperceptível para todos.
Todos se interromperam atentos e olharam a aniversariante de um modo mais oficial. Alguns abanaram a cabeça em admiração como a um recorde. Cada ano vencido pela aniversariante era uma vaga etapa da família toda. Sim senhor! disseram alguns sorrindo timidamente.
- Oitenta e nove anos!, ecoou Manoel que era sócio de José. É um brotinho!, disse espirituoso e nervoso, e todos riram, menos sua esposa.
A velha não se manifestava.
Alguns não lhe haviam trazido presente nenhum. Outros trouxeram saboneteira, uma combinação de jérsei, um broche de fantasia, um vasinho de cactos - nada, nada que a dona da casa pudesse aproveitar para si mesma ou para seus filhos, nada que a própria aniversariante pudesse realmente aproveitar constituindo assim uma economia: a dona da casa guardava os presentes, amarga, irônica.
- Oitenta e nove anos! repetiu Manoel aflito, olhando para a esposa.
A velha não se manifestava.
Então, como se todos tivessem tido a prova final de que não adiantava se esforçarem, com um levantar de ombros de quem estivesse junto de uma urda, continuaram a fazer a festa sozinhos, comendo os primeiros sanduíches de presunto mais como prova de animação que por apetite, brincando de que todos estavam morrendo de fome. O ponche foi servido, Zilda suava, nenhuma cunhada ajudou propriamente, a gordura quente dos croquetes dava um cheiro de piquenique; e de costas para a aniversariante, que não podia comer frituras, eles riam inquietos. E Cordélia? Cordélia, a nora mais moça, sentada, sorrindo.
- Não senhor! respondeu José com falsa severidade, hoje não se fala em negócios!
- Está certo, está certo! recuou Manoel depressa, olhando rapidamente para sua mulher que de longe estendia um ouvido atento.
- Nada de negócios, gritou José, hoje é o dia da mãe!
Na cabeceira da mesa já suja, os copos maculados, só o bolo inteiro - ela era a mãe. A aniversariante piscou os olhos.
E quando a mesa estava imunda, as mães enervadas com o barulho que os filhos faziam, enquanto as avós se recostavam complacentes nas cadeiras, então fecharam a inútil luz do corredor para acender a vela do bolo, uma vela grande com um papelzinho colado onde estava escrito "89". Mas ninguém elogiou a idéia de Zilda, e ela se perguntou angustiada se eles não estariam pensando que fora por economia de velas - ninguém se lembrando de que ninguém havia contribuído com uma caixa de fósforos sequer para a comida da festa que ela, Zilda, servia como uma escrava, os pés exaustos e o coração revoltado. Então acenderam a vela. E então José, o líder, cantou com muita força, entusiasmando com um olhar autoritário os mais hesitantes ou surpreendidos, "vamos! todos de uma vez!" - e todos de repente começaram a cantar alto como soldados. Despertada pelas vozes, Cordélia olhou esbaforida. Como não haviam combinado, uns cantaram em português e outros em inglês. Tentaram então corrigir: e os que haviam cantado em inglês passaram a português, e os que haviam cantado em português passaram a cantar bem baixo em inglês.
Enquanto cantavam, a aniversariante, à luz da vela acesa, meditava como junto de uma lareira.
Escolheram o bisneto menor que, debruçado no colo da mãe encorajadora, apagou a chama com um único sopro cheio de saliva! Por um instante bateram palmas à potência inesperada do menino que, espantado e exultante, olhava para todos encantado. A dona da casa esperava com o dedo pronto no comutador do corredor - e acendeu a lâmpada.
- Viva mamãe!
- Viva vovó!
- Viva D. Anita, disse a vizinha que tinha aparecido.
- Happy birthday! gritaram os netos, do Colégio Bennett.
Bateram ainda algumas palmas ralas.
A aniversariante olhava o bolo apagado, grande e seco.
- Parta o bolo, vovó! disse a mãe dos quatro filhos, é ela quem deve partir! assegurou incerta a todos, com ar íntimo e intrigante. E, como todos aprovassem satisfeitos e curiosos, ela se tornou de repente impetuosa: - parta o bolo, vovó!
E de súbito a velha pegou na faca. E sem hesitação , como se hesitando um momento ela toda caísse para a frente, deu a primeira talhada com punho de assassina.
- Que força, segredou a nora de Ipanema, e não se sabia se estava escandalizada ou agradavelmente surpreendida. Estava um pouco horrorizada.
- Há um ano atrás ela ainda era capaz de subir essas escadas com mais fôlego do que eu, disse Zilda amarga.
Dada a primeira talhada, como se a primeira pá de terra tivesse sido lançada, todos se aproximaram de prato na mão, insinuando-se em fingidas acotoveladas de animação, cada um para a sua pazinha.
Em breve as fatias eram distribuídas pelos pratinhos, num silêncio cheio de rebuliço. As crianças pequenas, com a boca escondida pela mesa e os olhos ao nível desta, acompanhavam a distribuição com muda intensidade. As passas rolavam do bolo entre farelos secos. As crianças angustiadas viam se desperdiçarem as passas, acompanhavam atentas a queda.
E quando foram ver, não é que a aniversariante já estava devorando o seu último bocado?
E por assim dizer a festa estava terminada. Cordélia olhava ausente para todos, sorria.
- Já lhe disse: hoje não se fala em negócios! respondeu José radiante.
- Está certo, está certo! recolheu-se Manoel conciliador sem olhar a esposa que não o desfitava. Está certo, tentou Manoel sorrir e uma contração passou-lhe rápido pelos músculos da cara.
- Hoje é dia da mãe! disse José.
Na cabeceira da mesa, a toalha manchada de coca-cola, o bolo desabado, ela era a mãe. A aniversariante piscou. Eles se mexiam agitados, rindo, a sua família. E ela era a mãe de todos. E se de repente não se ergueu, como um morto se levanta devagar e obriga mudez e terror aos vivos, a aniversariante ficou mais dura na cadeira, e mais alta. Ela era a mãe de todos. E como a presilha a sufocasse, ela era a mãe de todos e, impotente à cadeira, desprezava-os. E olhava-os piscando. Todos aqueles seus filhos e netos e bisnetos que não passavam de carne de seu joelho, pensou de repente como se cuspisse. Rodrigo, o neto de sete anos, era o único a ser a carne de seu coração, Rodrigo, com aquela carinha dura, viril e despenteada. Cadê Rodrigo? Rodrigo com olhar sonolento e intumescido naquela cabecinha ardente, confusa. Aquele seria um homem. Mas, piscando, ela olhava os outros, a aniversariante. Oh o desprezo pela vida que falhava. Como?! como tendo sido tão forte pudera dar á luz aqueles seres opacos, com braços moles e rostos ansiosos? Ela, a forte, que casara em hora e tempo devidos com um bom homem a quem, obediente e independente, ela respeitara; a quem respeitara e que lhe fizera filhos e lhe pagara os partos e lhe honrara os resguardos. O tronco fora bom. Mas dera aqueles azedos e infelizes frutos, sem capacidade sequer para uma boa alegria. Como pudera ela dar à luz aqueles seres risonhos, fracos, sem austeridade? O rancor roncava no seu peito vazio. Uns comunistas, era o que eram; uns comunistas. Olhou-os com sua cólera de velha. Pareciam ratos se acotovelando, a sua família. Incoercível, virou a cabeça e com força insuspeita cuspiu no chão.
- Mamãe! gritou mortificada a dona da casa. Que é isso, mamãe! gritou ela passada de vergonha, e não queria sequer olhar os outros, sabia que os desgraçados se entreolhavam vitoriosos como se coubesse a ela dar educação à velha, e não faltaria muito para dizerem que ela já não dava mais banho na mãe, jamais compreenderiam o sacrifício que ela fazia. - Mamãe, que é isso! - disse baixo, angustiada. - A senhora nunca fez isso! - acrescentou alto para que todos ouvissem, queria se agregar ao espanto dos outros, quando o galo cantar pela terceira vez renegarás tua mãe. Mas seu enorme vexame suavizou-se quando ela percebeu que eles abanavam a cabeça como se estivessem de acordo que a velha não passava agora de uma criança.
- Ultimamente ela deu pra cuspir, terminou então confessando contrita para todos.
Todos olharam a aniversariante, compungidos, respeitosos, em silêncio.
Pareciam ratos se acotovelando, a sua família. Os meninos, embora crescidos - provavelmente já além dos cinqüenta anos, que sei eu! - os meninos ainda conservavam os traços bonitinhos. Mas que mulheres haviam escolhido! E que mulheres os netos - ainda mais fracos e mais azedos - haviam escolhido. Todas vaidosas e de pernas finas, com aqueles colares falsificados de mulher que na hora não agüenta a mão, aquelas mulherezinhas que casavam mal os filhos, que não sabiam pôr uma criada em seu lugar, e todas elas com as orelhas cheias de brincos - nenhum, nenhum de ouro! A raiva a sufocava.
- Me dá um copo de vinho! disse.
O silêncio se fez de súbito, cada um com o copo imobilizado na mão.
- Vovozinha, não vai lhe fazer mal? insinuou cautelosa a neta roliça e baixinha.
- Que vovozinha que nada! explodiu amarga a aniversariante. - Que o diabo vos carregue, corja de maricas, cornos e vagabundas! me dá um copo de vinho, Dorothy! - ordenou.
Dorothy não sabia o que fazer, olhou para todos em pedido cômico de socorro. Mas, como máscaras isentas e inapeláveis, de súbito nenhum rosto se manifestava. A festa interrompida, os sanduíches mordidos na mão, algum pedaço que estava na boca a sobrar seco, inchando tão fora de hora a bochecha. Todos tinham ficado cegos, surdos e mudos, com croquetes na mão. E olhavam impassíveis.
Desamparada, divertida, Dorothy deu o vinho: astuciosamente apenas dois dedos no copo. Inexpressivos, preparados, todos esperaram pela tempestade.
Mas não só a aniversariante não explodiu com a miséria de vinho que Dorothy lhe dera como não mexeu no copo. Seu olhar estava fixo, silencioso. Como se nada tivesse acontecido.
Todos se entreolharam polidos, sorrindo cegamente, abstratos como se um cachorro tivesse feito pipi na sala. Com estoicismo, recomeçaram as vozes e risadas. A nora de Olaria, que tivera o seu primeiro momento uníssono com os outros quando a tragédia vitoriosamente parecia prestes a se desencadear, teve que retornar sozinha à sua severidade, sem ao menos o apoio dos três filhos que agora se misturavam traidoramente com os outros. De sua cadeira reclusa, ela analisava crítica aqueles vestidos sem nenhum modelo, sem um drapeado, a mania que tinham de usar vestido preto com colar de pérolas, o que não era moda coisa nenhuma, não passava era de economia. Examinando distante os sanduíches que quase não tinham levado manteiga. Ela não se servira de nada, de nada! Só comera uma coisa de cada, para experimentar.
E por assim dizer, de novo a festa estava terminada. As pessoas ficaram sentadas benevolentes. Algumas com a atenção voltada para dentro de si, à espera de alguma coisa a dizer. Outras vazias e expectantes, com um sorriso amável, o estômago cheio daquelas porcarias que não alimentavam mas tiravam a fome. As crianças, já incontroláveis, gritavam cheias de vigor. Umas já estavam de cara imunda; as outras, menores, já molhadas; a tarde cala rapidamente. E Cordélia, Cordélia olhava ausente, com um sorriso estonteado, suportando sozinha o seu segredo. Que é que ela tem? alguém perguntou com uma curiosidade negligente, indicando-a de longe com a cabeça, mas também não responderam. Acenderam o resto das luzes para precipitar a tranqüilidade da noite, as crianças começavam a brigar. Mas as luzes eram mais pálidas que a tensão pálida da tarde. E o crepúsculo de Copacabana, sem ceder, no entanto se alargava cada vez mais e penetrava pelas janelas como um peso.
- Tenho que ir, disse perturbada uma das noras levantando-se e sacudindo os farelos da saia. Vários se ergueram sorrindo.
A aniversariante recebeu um beijo cauteloso de cada um como se sua pele tão infamiliar fosse uma armadilha. E, impassível, piscando, recebeu aquelas palavras propositadamente atropeladas que lhe diziam tentando dar um final arranco de efusão ao que não era mais senão passado: a noite já viera quase totalmente. A luz da sala parecia então mais amarela e mais rica, as pessoas envelhecidas. As crianças já estavam histéricas.
- Será que ela pensa que o bolo substitui o jantar, indagava-se a velha nas suas profundezas.
Mas ninguém poderia adivinhar o que ela pensava. E para aqueles que junto da porta ainda a olharam uma vez, a aniversariante era apenas o que parecia ser: sentada à cabeceira da mesa imunda, com a mão fechada sobre a toalha como encerrando um cetro, e com aquela mudez que era a sua última palavra. Com um punho fechado sobre a mesa, nunca mais ela seria apenas o que ela pensasse. Sua aparência afinal a ultrapassara e, superando-a, se agigantava serena. Cordélia olhou-a espantada. O punho mudo e severo sobre a mesa dizia para a infeliz nora que sem remédio amava talvez pela última vez: É preciso que se saiba. É preciso que se saiba. Que a vida é curta. Que a vida é curta.
Porém nenhuma vez mais repetiu. Porque a verdade era um relance. Cordélia olhou-a estarrecida. E, para nunca mais, nenhuma vez repetiu - enquanto Rodrigo, o neto da aniversariante, puxava a mão daquela mãe culpada, perplexa e desesperada que mais uma vez olhou para trás implorando à velhice ainda um sinal de que uma mulher deve, num ímpeto dilacerante, enfim agarrar a sua derradeira chance e viver. Mais uma vez Cordélia quis olhar.
Mas a esse novo olhar - a aniversariante era uma velha à cabeceira da mesa.
Passara o relance. E arrastada pela mão paciente e insistente de Rodrigo a nora seguiu-o espantada.
- Nem todos têm o privilégio e o orgulho de se reunirem em torno da mãe, pigarreou José lembrando-se de que Jonga é quem fazia os discursos.
- Da mãe, vírgula! riu baixo a sobrinha, e a prima mais lenta riu sem achar graça.
- Nós temos, disse Manoel acabrunhado sem mais olhar para a esposa. Nós temos esse grande privilégio disse distraído enxugando a palma úmida das mãos.
Mas não era nada disso, apenas o mal-estar da despedida, nunca se sabendo ao certo o que dizer, José esperando de si mesmo com perseverança e confiança a próxima frase do discurso. Que não vinha. Que não vinha. Que não vinha. Os outros aguardavam. Como Jonga fazia falta nessas horas - José enxugou a testa com o, lenço - como Jonga fazia falta nessas horas! Também fora o único a quem a velha sempre aprovara e respeitara, e isso dera a Jonga tanta segurança. E quando ele morrera, a velha nunca mais falara nele, pondo um muro entre sua morte e os outros. Esquecera-o talvez. Mas não esquecera aquele mesmo olhar firme e direto com que desde sempre olhara os outros filhos, fazendo-os sempre desviar os olhos. Amor de mãe era duro de suportar:
José enxugou a testa, heróico, risonho.
E de repente veio a frase:
- Até o ano que vem! disse José subitamente com malícia, encontrando, assim, sem mais nem menos, a frase certa: uma indireta feliz! Até o ano que vem, hein?, repetiu com receio de não ser compreendido.
Olhou-a, orgulhoso da artimanha da velha que espertamente sempre vivia mais um ano.
- No ano que vem nos veremos diante do bolo aceso! esclareceu melhor o filho Manoel, aperfeiçoando o espírito do sócio. Até o ano que vem, mamãe! e diante do bolo aceso! disse ele bem explicado, perto de seu ouvido, enquanto olhava obsequiador para José. E a velha de súbito cacarejou um riso frouxo, compreendendo a alusão.
Então ela abriu a boca e disse:
- Pois é.
Estimulado pela coisa ter dado tão inesperadamente certo, José gritou-lhe emocionado, grato, com os olhos úmidos:
- No ano que vem nos veremos, mamãe!
- Não sou surda! disse a aniversariante rude, acarinhada.
Os filhos se olharam rindo, vexados, felizes. A coisa tinha dado certo.
As crianças foram saindo alegres, com o apetite estragado. A nora de Olaria deu um cascudo de vingança no filho alegre demais e já sem gravata. As escadas eram difíceis, escuras, incrível insistir em morar num prediozinho que seria fatalmente demolido mais dia menos dia, e na ação de despejo Zilda ainda ia dar trabalho e querer empurrar a velha para as noras - pisado o último degrau, com alívio os convidados se encontraram na tranqüilidade fresca da rua. Era noite, sim. Com o seu primeiro arrepio.
Adeus, até outro dia, precisamos nos ver. Apareçam, disseram rapidamente. Alguns conseguiram olhar nos olhos dos outros com uma cordialidade sem receio. Alguns abotoavam os casacos das crianças, olhando o céu à procura de um sinal do tempo. Todos sentindo obscuramente que na despedida se poderia talvez, agora sem perigo de compromisso, ser bom e dizer aquela palavra a mais - que palavra? eles não sabiam propriamente, e olhavam-se sorrindo, mudos. Era um instante que pedia para ser vivo. Mas que era morto. Começaram a se separar, andando meio de costas, sem saber como se desligar dos parentes sem brusquidão.
- Até o ano que vem! repetiu José a indireta feliz, acenando a mão com vigor efusivo, os cabelos ralos e brancos esvoaçavam. Ele estava era gordo, pensaram, precisava tomar cuidado com o coração. Até o ano que vem! gritou José eloqüente e grande, e sua altura parecia desmoronável. Mas as pessoas já afastadas não sabiam se deviam rir alto para ele ouvir ou se bastaria sorrir mesmo no escuro. Além de alguns pensarem que felizmente havia mais do que uma brincadeira na indireta e que só no próximo ano seriam obrigados a se encontrar diante do bolo aceso; enquanto que outros, já mais no escuro da rua, pensavam se a velha resistiria mais um ano ao nervoso e à impaciência de Zilda, mas eles sinceramente nada podiam fazer a respeito: "Pelo menos noventa anos", pensou melancólica a nora de Ipanema. "Para completar uma data bonita", pensou sonhadora.
Enquanto isso, lá em cima, sobre escadas e contingências, estava a aniversariante sentada à cabeceira da mesa , erecta, definitiva, maior do que ela mesma. Será que hoje não vai ter jantar, meditava ela. A morte era o seu mistério.
Texto extraído do livro "Laços de Família", Editora Rocco - Rio de Janeiro,
1998, pág. 54.
Euu :D Simples assim..!
K eu não perca a vontade de amar,mesmo sabendo k a pessoa k eu + amo pode não sentir o mesmo sentimento por mim...K eu não perca a GARRA,mesmo sabendo k a derrota e a perda são adversários extremamente perigosos...K eu não perca a BELEZA e a ALEGRIA de ver,mesmo sabendo k muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...K eu não perca a vontade de ser GRANDE,mesmo sabendo k o mundo é pequeno...e acima de tudo...K eu jamais me esqueça k DEUS me ama infinitamente!!E K um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa,pois...A vida é construída nos sonhos e concretizada no Amor!!! Mulher cheia de desejos...menina cheia de sonhos...Mulher k luta...menina k chora...Mulher k briga...menina k brinca...Sou sempre eu mesma...nos erros e nos acertos...nunca sou o k as pessoas querem k eu seja...Sou sincera...Quando amo...amo de verdade...Dou + valor a "QUEM"tenho...do o "QUE"tenho...Pois valores materiais vão e veem...já os sentimentais quando verdadeiros...sempre estarão dentro de nós...
Faz parte do meu show!
Deixe de lado esse baixo astral
Erga a cabeça enfrente o mal
Que agindo assim será vital para o seu coração
É que em cada experiência se aprende uma lição
Eu já sofri por amar assim
Me dediquei mas foi tudo em vão
Pra que se lamentar
Se em sua vida pode encontrar
Quem te ame com toda força e ardor
Assim sucumbirá a dor (tem que lutar)
Tem que lutar
Não se abater
Só se entregar
A quem te merecer
Não estou dando nem vendendo
É como o ditado diz
O meu conselho é pra te ver feliz.
__ .
'Faz Parte do MEU Show...
.
Eu quero virar a coisa toda de cabeça para baixo
Eu vou encontrar as coisas que eles dizem que não podem ser encontradas
Eu compartilharei este amor que eu encontro com todo mundo
Nós cantaremos e dançaremos às canções da mãe natureza
Eu não quero que este sentimento vá embora
Quem vai dizer que eu não posso fazer tudo
Bem eu posso tentar
E enquanto eu giro eu começo a descobrir
As coisas nem sempre são como parecem.
.
O show tem que continuar. ♪
. Nunca pensei que você me deixaria desse jeito
Sem dormir direito imaginei que fosse
Um passatempo qualquer
Uma aventura de amor
Mas meu coração me enganou
E agora o meu mundo é seu mundo
Seu corpo em meu corpo é um so
É um sentimento maior
Te amo como nunca amei ninguém
Te quero como nuca quis um dia
Alguém você mudou a minha história..
E chega um determinado tempo que você cansa de esperar por um gesto legal de uma pessoa, então é aí que você resolve ser mais feliz e cuidar mais da sua vida, sem se preocupar com o amanha, buscando sempre dar o melhor de si. Eu demorei, mas aprendi.. Hoje eu aprendi que não preciso de niguém pra eu ser feliz, aprendi que palavras são só palavras e que as pessosas hoje em dia dizem um EU TE AMO como se fosse um BOM DIA, pra que isso? Pra que tanta ilusão? Por que as pessoas já não são tão sinceras como antes? ou será que nunca foram? E é nesse ponto e por esse ponto que eu digo: Palavras são só palavras, só começam a valer quando comprovadas. Na verdade eu não preciso de muita coisa, eu quero mais que palavras, eu quero atitudes sinceras, além de amar, que entenda. Se não for pra me fazer emoções verdadeiras, por favor não tire meus pés do chão com a única intenção de momentos, de coisas passageiras. Verdade sempre!!!
Toca... Toca...!
Fernanda Young
Não Quero!
Amor Rejuvenesce mais que botox :D
Você pode ter milhões de amigos, milhões de namorados, milhões de fases, milhões de qualidades, milhões de defeitos, mas no fim, quem vai estar do seu lado em todas as suas atitudes, não importa o seu jeito ou o que você faça, que vai te aceitar do jeito que você é, é a sua família. Eu aprendi que o melhor brinquedo é a sua família. Brinquedos vivos, que dão e recebem, que nos fazem crescer e crescem também pelas nossas mãos. Que se transformam depois em grandes amigos para toda a vida, em companhia sempre presente de qualquer maneira. Em algo que fica quando se perde tudo aquilo a que nos conduziu a nossa loucura, quando se perde o que o tempo nos vai levando. Posso dizer que sou uma pessoa de grande privilégio, pois tenho a melhor família que alguém poderia ter. Tem as pessoas mais loucas, mais retardadas, mais felizes, mais unidas, mais amadas. Estando com eles, seja como for.
Criança diz cada coisa
- Fresco é quando vem em galhos, como se tivesse sido colhido naquela hora.
Beleza, todos foram escrever na lista o item que escolheram para trazer no dia seguinte. Até que alguém se lembrou de abrir a porta para amenizar o calor e entrou uma brisa. Aí Diana disparou:
- Ah, que bom esse vento entrando assim em galhos, né Michelle?
Essas historinhas são verdadeiras:
3)- Uma honesta menina de sete anos admitiu calmamente a seus pais que Luis Miguel havia lhe dado um beijo depois da aula. - E como aconteceu isso? - perguntou a mãe assustada. - Não foi fácil - admitiu a pequena senhorita - mas três meninas me ajudaram a segurá-lo. 4)- Um dia, uma menina estava sentada observando sua mãe lavar os pratos na cozinha. De repente, percebeu que sua mãe tinha vários cabelos brancos que sobressaíam entre a sua cabeleira escura. Olhou para sua mãe e lhe perguntou: - Por que você tem tantos cabelos brancos, mamãe? A mãe respondeu: - Bom, cada vez que você faz algo de ruim e me faz chorar ou me faz triste, um de meus cabelos fica branco. A menina digeriu esta revelação por alguns instantes e logo disse: - Mãe, por que TODOS os cabelos de minha avó estão brancos? 5)- Um menino de três anos foi com seu pai ver uma ninhada de gatinhos que haviam acabado de nascer.. De volta a casa, contou, com excitação, para sua mãe que havia gatinhos e gatinhas. - Como você soube disso? - perguntou a mãe. - Papai os levantou e olhou por baixo - respondeu o menino - acho que ali estava a etiqueta. 6)- Todas as crianças haviam saído na fotografia e a professora estava tentando persuadi-los a comprar uma cópia da foto do grupo. - Imaginem que bonito será quando vocês forem grandes e todos disserem: 'ali está Catarina, é advogada', ou também 'este é o Miguel. Agora é médico'. Ouviu-se uma vozinha vinda do fundo da sala: - E ali está a professora. Já morreu.
hahahaha
bye lovies
Homens x Mulheres!
“Cada vez que leio mais e mais textos explicando/apontando/avaliando a respeito da relação homem/mulher, mais percebo que colocamos imensas cargas sobre algo que deveria e poderia fluir com naturalidade.
Joguinhos psicológicos, manuais de relacionamento, textos explicativos, enfim, será que realmente se precisa disso tudo? Será que uma mulher ou até mesmo um homem, porquê não, precisam disso tudo?
Eu acho que não. Amar e ser amado é muito mais vivência do que teoria.”
Somos ASSIM e ponto.
Nascemos, pequenos, nús, sem dinheiro, sem saber por que ou para quê. Somos literalmente jogados na vida sem lenço e documento, com apenas uma certeza; que da mesma maneira louca que viemos ao mundo podemos ir embora, sem data ou hora, nós e todos ao nosso redor, sem privilégio aparente algum. E o que fazer com esse tempo? Simples... a gente escolhe. A gente escolhe amar, a gente escolhe ser feliz, a gente escolhe reclamar, a gente escolhe dizer não, a gente escolhe dizer sim.... a gente escolhe dizer que não teve escolha, a gente escolhe aprender a viver uma vida que a gente não escolheu ter, mas principalmente a gente escolhe mudar os fatos que não nos deram escolha. A gente escolhe a cada segundo, desde a hora de levantar da cama e até a hora de dormir, inclusive dormir e quanto dormir... não existe desculpa para as "não" escolhas, porque a não escolha já é uma escolha, até o Ateu escolheu não acreditar em nada e acredita que nada acredita! A gente escolhe deixar alguém entrar em nossa vida, assim como, a gente escolhe deixar esse alguém ir embora, e quem sabe ficar se lamentando pelo resto da vida pela escolha de não fazer nada além de se lamentar; tudo isso, porque a gente escolhe mostrar a real importância do outro para nós, ou não. A gente escolhe brigar, a gente escolhe fazer as pazes, a gente escolhe sorrir, a gente escolhe criticar, a gente escolhe elogiar, fazer diferente, ter resultados diferentes. A gente escolhe o "timming" das coisas, assim como a gente escolhe acreditar que não era o "timming", mesmo sabendo que nunca vai existir o momento certo, ou situação ideal, isso é a utopia, que a gente escolhe e defende veementemente em acreditar! A gente escolhe se enganar, se enganar, se enganar, e se enganar até acreditar que não se enganou! Não existe homem perfeito, mulher perfeita, família perfeita, amigos perfeitos, emprego perfeito, cabelo perfeito, corpo perfeito, até porque você também escolhe o que é perfeito e o barato da vida está justamente aí, na imperfeição, nas diferenças, nas escolhas que podemos fazer para mudar a chuva de acontecimentos, fatos e sentimentos que desmoronam em nosso caminho... cabe escolher pular, agarrar, jogar, se jogar, conquistar, se dedicar, invadir, repelir, expulsar, exorcizar, viciar, gozar, derramar, reclamar, chorar, sentir, engolir, comer, resistir, fugir, rir, continuar e até cansar!! Cabe qualquer coisa que pareça ser certa para nós que faça valer o detalhe mais importante de nossa lápide, o hífen entre a data que nascemos e o dia que formos embora!
A 1ª letra do seu nome diz mt sobre você!
Com que letra começa o seu nome ? Cada letra tem um som e cada som transmite uma energia que influencia, e muito, a personalidade de uma pessoa. Procure a inicial de seu nome ou de seus amigos e descubra o que ela tem a dizer:
A - Dona(o) de uma personalidade ativa e decidida, você é uma pessoa cheia de energia, sempre pronta a se lançar em alguma aventura. Uma vida sem desafios, para você não tem a menor graça. E como também é um(a) líder nato(a), acaba arrastando os outros com o seu entusiasmo. Só tome cuidado para não se tornar um(a) cabeça dura…
B - Você é do tipo que sabe o que quer, e sempre chega lá. Embora viva em busca de prazeres, é muito preocupada com a segurança financeira. Tem hábitos enraizados, uma memória excelente e adora dividir suas experiências com alguém, de preferência com seu amor. Seu aprendizado é lento, mas profundo: depois que aprendeu, nunca mais esquece.! O lado vingativo? O risco de se tornar teimoso(a) e ciumento(a ).
C - Criativo(a), amável e expressivo (a), você é uma pessoa cheia de charme e com uma dose incrível de curiosidade. Tem a maior dificuldade de se concentrar no que está fazendo e não consegue guardar suas idéias só para você: precisa compartilhar tudo com os outros. Festas? Voce adora, e está sempre de bom astral. O único perigo é exagerar a dose e se tornar nervoso(a), quieto(a) e pouco fofoqueiro(a). Mesmo porque você adora “enfeitar” a realidade.
D - Atencioso(a), ligado à família e com um senso maternal enorme, você gosta de se sentir útil e necessário(a) e costuma assumir mais responsabilidades do que pode. Sua palavra é uma só e dificilmente você volta atrás. Muito ocupado(a), está sempre fazendo alguma coisa e dificilmente tem uma hora livre para o lazer. O perigo é se tornar dependente e infantil demais, “sempre pendurado(a) nos outros”.
E - Inteligente e comunicativo(a), você tem necessidade incrível de falar, mas nem sempre diz tudo o que se passa pela sua cabeça. Movida pela razão, só fica bravo(a) quando é desmentido(a) ou contrariado(a). E como pensa muito, também tem dificuldade de se concentrar no que está fazendo. Poderia se tornar um(a) ótimo(a) escritor(a), advogado(a) ou professor(a). Mas precisa controlar seu nervosismo e tomar cuidado para não virar um(a) tagarela.
F - Romântico(a), divertido(a) e cheio(a) de amor para dar, você quer que todos gostem de você, e não economiza gentileza e simpatia. Adora ser o centro das atenções e, da vida, quer apenas o melhor: dinheiro, poder, sucesso… Mas basta aparecer uma criança que seu coração derrete. Quanto ao lado negativo, bem, você tem um certo ar de mandão(dona) e pode se tornar muito egoísta se continuar se preocupando tanto com as coisas e com você. Afinal ninguém tem obrigação de s er perfeito.
G - Sério(a) e honesto(a) no trabalho, você busca a perfeição em tudo o que faz e se aborrece quando as coisas não saem como queria. Pensa muito antes de agir, mas quando decide é capaz de mergulhar de cabeça no que está fazendo e esquecer da vida. Assuntos ligados a saúde são os seus preferidos, e poderia muito bem trabalhar nessa área. Cuidado com a impaciência, que pode levar a um estresse facilmente.
H - Bastante ligado(a) em dinheiro e posição, sua personalidade cresce quando você se vê diante de um desafio. ” Vem quem tem” poderia ser perfeitamente seu lema na vida. E você não fica dias buscando soluções para os problemas: resolve tudo num segundo. Isso sem dúvida, faz de você uma pessoa meio solitária, pouco chegada a brincadeiras e um tanto quanto distante e severa Será que toda essa eficiência não esconde uma certa insegurança?!
I - Carinhoso(a), sensual e muito fiel, você tem necessidade de demonstrar seu amor a todo instante ? e espera que a pessoa amada faça o mesmo. Superprotetor(a) e muito prático(a), está sempre disposto(a) a resolver os problemas dos amigos mais chegados. E costuma ficar bravo(a) quando eles não aceitam sua ajuda ou seus conselhos. Outra grande preocupação sua é o dinheiro, coisa de que você gosta bastante, não? Cuidado para não se tornar uma pessoa muito teimosa, possessiva e dependente.
J - Você joga de igual para igual com qualquer pessoa. Não se sente melhor nem pior que ninguém e tem uma cabeça bastante aberta. Ficar parado(a)? Impossível! Com sua agilidade mental e física, você passa o tempo todo lendo (adora estudar), não perde uma oportunidade de viajar e tem uma paixão pela vida de dar inveja a qualquer um. Só não é legal na hora de julgar os outros ou de dizer certas “verdades” à queima-roupa, sem um pingo de diplomacia.
K - Você tem muito poder! É independente, decidido(a) e tem um magnetismo invejável, mas nem por isso vive anunciando suas qualidades. Ao contrário. Gosta de ficar quieto(a), observando e tirando suas próprias conclusões, sem se preocupar com a opinião alheia. A sensualidade é outro de seus pontos fracos, e você sabe explora-la muito bem. Seus defeitos? Ser ciumento(a), meio(a) possessivo(a), Por isso cuidado com certas manias.
L - Essa coisa de grupo definitivamente não faz sua cabeça. Seu negócio é um de cada vez e, quando sai com um amigo ou um(a) paquera, não quer mais ninguém por perto. Nessas horas você fica totalmente à vontade, e, até tira de letra qualquer desentendimento que possa surgir. Agora, se há uma coisa que deixa você nervoso(a) é ter que tomar uma decisão. Ufa, como é difícil, não? Por isso, às vezes! , você parecia teimosa(o). Ou preguiçosa(o) e desligada(o). Mas é tudo fuga.
M - Emotivo(a) e muito ligado(a) à família, você exagera nos seus cuidados e corre o risco de sufocar aqueles que ama. Mas isso é porque tem muita energia e precisa manter as mãos e a cabeça sempre ocupadas com alguma coisa. Nas relações de amor ou de amizade, quando se machuca, você se recolhe para dentro de sei mesmo(a) e só sai depois de um pedido de perdão. Quer um conselho? Controle melhor seu temperamento e deixe as pessoas amadas mais na delas.
N - Criativo(a), dinâmico(a) e inteligente, você é um(a) trabalhador(a) incansável, disciplinado(a) e sempre disposto(a) a colaborar com os outros, sem nenhuma outra intenção a não ser a de ajudar. Prático(a) consegue executar tarefas cansativas e monótonas, que a maioria das pessoas detestaria encarar. Mas quando está trabalhando odeia! ser interrompido(a). É muito critico(a) como você mesmo(a) e com os outros.
O - Em casa, rodeada pela família, você se sente uma rainha: assume qualquer responsabilidade, resolve todos os problemas, se emociona com todas as situações. Mas se alguém o(a) magoar é capaz de dias em silêncio, curtindo sua mágoa. Não, você não é vingativa, mas é possível que passo
anos sem falar com a pessoa que o(a) ofendeu. Cuidado! Esse negócio de controlar manipular a vida dos outros pode acabar virando obsessão. E da sua vida, quem cuida?
P - Você busca a paz a qualquer preço, nem que seja… brigando! E nem de longe imagina viver ao lado de pessoas que se relacionam à base de tapas e berros, sejam elas sua mãe, seu pai ou o grande amor da sua vida. Além de paz, seu coração seu coração precisa muito de amor. E você está sempre namorando. Mas que ninguém tente prendê-la ou proibi-la disso ou daquilo, porque, aí, é adeus na certa Só tome cuidado para não julgar e criticar os outros.
Q - Você tem um bom coração e está sempre disposta a ajudar os menos favorecidos. Vive tentando encontrar soluções para os problemas que afligem a humanidade e sabe direitinho como agir quando está interessada em alguma coisa, pois costuma correr atrás do que quer. Em geral é movida pela intuição, que em você é muito forte. O difícil é manter os dois pés no chão e fazer uma coisa de cada vez, já que está sempre envolvida com mil planos.
R - Quando se trata de resolver os problemas dos outros, você pensa e age como se fosse a pessoa mais sábia do mundo. Quando o problema é seu, fica totalmente confuso(a). Isso acontece porque gostaria de decidir as coisas sempre com a cabeça fria. Mas como o coração tem mania de se intrometer nas nossas dúvidas, fica difícil mesmo d! ecidir. Quer um conselho? Controle sua ansiedade e não tenha medo de errar! Essa é uma boa maneira de aprender, sabia?
S - Você sabe perfeitamente o que quer da vida… e sempre consegue chegar lá! Tem a maior habilidade para envolver as pessoas que podem ajudá-la a tocar seus planos e não se importa nem um pouco em fazer um “teatrinho” quando necessário. Sua sensualidade não passa despercebida, e você aprendeu a usar essa arma muito bem. Principalmente entre quatro paredes. O perigo é se tornar muito dominador(a).
T - Você tem tanto amor para dar, tanta compaixão, que é capaz de passar a vida fazendo o bem para os outros, esquecendo que é uma pessoa e que também precisa receber ajuda e amor. Tome cuidado: agindo assim, pode acabar na posição de mártir . Até porque uma aura de santidade você já tem. É lógico que algumas vezes, não consegue perdoar ou esquecer um mal que lhe fizeram. Mas isso é o mínimo que pode fazer para se defender.
U - Amigável, aberto(a) e generoso(a), você é uma pessoa simpática, respeitada e fácil de se lidar Mas quando se trata do seu dinheiro, do seu tempo e de suas preocupações, nada é mais importante. Nem ninguém. Isso, sem dúvida, é um sinal de que você tem muito o que aprender sobre o crescimento da alma. Mas se controlar esse egoísmo e for um pouco mais diplomático(a) no trato com as pessoas, já terá andado metade do caminho.
V - Você é uma lucidez fora do comum, quando se trata de julgar o mundo e as pessoas. E toda vez que abre a boca diz a coisa certa. O problema é que vive com um pé no chão e outro na lua, ligando e desligando sua atenção com uma rapidez incrível. Por, isso muitas vezes, parece estar nem ai com o que ocorre no mundo ou a sua volta. Liberdade, para você, é a coisa mais importante do mundo e, por isso, costuma ! resolver sozinho(a) seus problemas, sem pedir ajuda ou conselho s a ninguém. Ordens? Você detesta, tanto dar quanto receber. Só precisa aprender a controlar sua teimosia.
W - Nada pode deixar você mais feliz do que um elogio. É capaz até de dar uma festa, só porque alguém disse que é bonito(a) Em compensação, costuma entrar na mais profunda depressão quando se sente humilhada ou desrespeitada por alguém. E, em vez de por para fora sua indignação, se esconde e se isola de todos. Com crianças, você se dá super bem e fica totalmente a vontade para demonstrar todo o seu romantismo e sua criatividade. Cuidado! Esse excesso de sensibilidade revela uma certa vaidade pessoal, que precisa ser trabalhada. Pense nisso.
X - Cheia de talentos, você possui muita energia e é capaz de levar seu entusiasmo a extremos, deixando as pessoas atrapalhadas, com a maior dificuldade em acompanhar seu ritmo. Pudera! Você se envolve em mil projetos ao mesmo tempo! E, mesmo que não termine nenhum, agita tanto no começo que é impossível para seus amigos ficarem de fora. Cuidado para não se tornar muito confusa e dispersa, sem saber que rumo tomar. Principalmente nas coisas do coração.
Y - Muito independente, você adora conquistar títulos, pessoas e fãs. É organizada, responsável e leva o maior jeito para ser chefe, pois sabe comandar um grupo como ninguém. Com tudo isso, não é de admirar que tenha um estilo todo próprio de fazer as coisas e não esteja nem aí para o que os outros pensem ou digam. Com o dinheiro, você é até meio pão dura, mas sabe muito bem fazer seu pé-de- meia. Só precisa ter cuidado para não virar uma esnobe. E achar que não há espaço para algumas bobagens em sua vida, principalmente o amor.
Z - Esta é a letra do destino. E se seu nome começa com Z, você tanto pode ser o(a) maior sortudo(a) como ter vários problemas na vida, mesmo que não faça nada para isso. Por outro lado, tem um ótimo coração, muita criatividade e bastante energia física. Gosta de manter uma certa privacidade e tem muitos segredos que não conta para ninguém. Sua personalidade muda bastante, dependendo da situação. E por isso, as vezes, as pessoas não conseguem entende-lo(a). Tente confiar um pouco mais nos outros e… acredite: a felicidade existe!
Nós Mulheres somos F**** rs
COISAS QUE SÓ UMA MULHER CONSEGUE…
* Passar a vida inteira, lutando contra o próprio cabelo.
* Comprar uma blusa que não combina com mais nada, só porque o preço estava irresistível.
* Ser tratada feito idiota pelo mecânico na oficina.
* Fingir naturalidade durante um exame ginecológico.
* O poder de uma calça jeans para radiografar a estrutura do corpo.
* Ter crise conjugal, crise existencial, crise de identidade, crise de nervos!
* Ser mãe solteira, mãe casada, mãe separada, mãe do marido.
* Assistir a um vídeo tape de futebol, só para fazer companhia ao gato!
* Lavar a calcinha no chuveiro. E depois pendurá-la na torneira, para horror do sexo masculino.
* Escutar que: mulher no volante perigo constante; homem do lado perigo dobrado…
* Depilar a perna de 15 em 15 dias - com cera!
* Rasgar a meia na entrada da festa.
* Sentir-se pronta para conquistar o mundo, quando está usando um batom novo!
* Chorar no banheiro, se olhando no espelho para ver qual o melhor ângulo.
* Achar que o seu relacionamento acabou, e depois descobrir que era tudo tensão pré-menstrual.
* Nunca saber se é para dividir a conta, ou se é para ficar meiguinha.
* Colocar uma cinta para disfarçar a barriga.
* Ficar completamente feliz, por que ele ligou.
* Dizer não, para ele insistir bastante, e aí ter que dizer sim!
* Sorrir gentilmente para o cliente enquanto uma cólica louca te rasga como se fosse uma bazuca…